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Daniel 9:24
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.

BONS ESTUDOS E NÃO ESQUEÇA DE BAIXAR O MAIOR NÚMERO DE ARQUIVOS QUE PUDER, LEIA, ESTUDE, MEDITE, ORE, CONGREGUE E SEJA CONSTANTE NA OBRA DO SENHOR!
MUITO OBRIGADO!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

OS APÓSTOLOS E OS DONS


O século vinte tem testemunhado o crescimento daquilo que muitos defendem ser os dons milagrosos do Espírito Santo. Depois de aproximadamente 1800 anos de silêncio, no meio do cristianismo bíblico, os dons apostólicos "supostamente" retornaram. Este fenômeno tem influenciado tanto a corrente de pensamento religiosa de nossos dias, que alguns ficam surpresos ao serem confrontados por alguém que ouse questionar a validade ou autenticidade desta afirmação. Nós desafiamos qualquer cristão sério a olhar para esta doutrina á luz das Escrituras e a perguntar honestamente: "Os dons milagrosos dos apóstolos retornaram?" Para respondermos a esta pergunta, nós devemos olhar para as Sagradas Escrituras, que é a nossa autoridade final.

Estas três listas de dons são encontradas no Novo Testamento:




Ao examinarmos esta lista, encontraremos alguns dons que são miraculosos ou extraordinários (em negrito) e outros não são milagrosos ou ordinários (não em negrito). O nosso propósito é tratar dos milagrosos ou extraordinários. Assim, dividiremos estes em quatro partes.


I. Apóstolos


1- Quem eram eles? O termo "apóstolo" literalmente significa mensageiro, alguém enviado ou delegado. Ninguém podia ser um apóstolo pela própria vontade ou desejo, eles deveriam ser pessoalmente chamados pelo Senhor Jesus Cristo para este ofício. "E, quando já era dia, chamou os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos" (Lucas 6:13). Todos eram homens, não havia nenhuma mulher chamada para ser "apóstolo".


De acordo com o Livro de Atos 1:21-22, para que alguém se tornasse um apóstolo, era necessário ter sido testemunha ocular durante todo o ministério público de Cristo incluindo depois da Sua ressurreição.


Foi permitido a igreja primitiva nomear diáconos (Atos 6:5) e anciãos (Atos 14:23), mas eles não podiam nomear apóstolos. Tal prerrogativa veio diretamente e tão somente de Cristo. Mesmo em Atos 1, a decisão final daquele que ocuparia o lugar de Judas, foi deixada nas mãos do Senhor. "E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido" (Atos 1:24).


No Novo Testamento, nós também encontramos a mesma palavra Grega para "apóstolo" sendo usada para designar homens cujas igrejas escolheram para transmitir informações ou ajuda duma igreja para outra (II Coríntios 8:23; Filipenses 2:25; Atos 14:14; Apocalipse 2:2) Estes, portanto, não devem ser confundidos com os doze escolhidos pessoalmente por Cristo como Seus apóstolos.


O apóstolo Paulo desfrutou de um chamado único ou exclusivo. Embora ele não tivesse acompanhado Cristo durante Seu ministério público, ele viu Cristo ressuscitado e foi especialmente designado por Ele, como vemos em Gálatas 1:1, "Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)" Novamente Paulo explica; "e por derradeiro me apareceu também a mim, como a um abortivo" (I Coríntios 15:8.) Cristo chamou a Paulo mesmo depois da época da chamada dos apóstolos ter passado. Observe que Paulo foi o último de todos os apóstolos na terra a ver o Senhor Jesus de maneira visível, como uma testemunha de Sua ressurreição. Ninguém tem visto Cristo desta maneira desde então. Por isso, Pedro podia presumir que nenhum de seus leitores tinha visto o Senhor: "Ao qual, não o havendo visto amais, no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (I Pedro 1:8)


Ninguém, hoje em dia, que se advoga ser um apóstolo, preenche estas qualificações bíblicas. Da mesma forma, não temos nenhum dos apóstolos presentes para poder confirmar este chamado, como podemos ver quando Paulo foi recebido e reconhecido pelos mesmos (Gálatas 2:9). Vemos na igreja de Corinto, que um irmão com o dom de profecia, não falava e não era aceito sem que outros com o mesmo dom julgassem se o que foi dito vinha realmente da parte de Deus, sendo assim, como podem então estes que hoje dizem ser apóstolos serem julgados, sendo que não há mais apóstolos em nosso meio (I Coríntios 14:29.).


2- A Função deles. De acordo com Efésios 2:20, os apóstolos tiveram papel importante no desenvolvimento da Igreja Neo-Testamentária, que foi edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina." O papel deles incluiu pelo menos três funções. Primeira: A de serem testemunhas contundentes da ressurreição de Cristo, pois todos puderam vê-lo em Seu corpo ressuscitado. Segunda: A de receberem a revelação do mistério da Nova aliança, ou época da igreja, que seria composta tanto de judeus como de gentios (Efésios 3:1-10.). Os apóstolos foram os primeiros a entenderem esta verdade e a ensinaram para outros. Terceira: Eles foram inspirados a escrever a infalível Palavra de Deus ou Santas Escrituras, que as gerações posteriores poderiam ler. Todo o Novo Testamento foi escrito por um apóstolo ou por alguém diretamente ligado a um deles. Pouco antes de sua morte, o ultimo dos apóstolos que ainda sobrevivia, nos relata que este aspecto do trabalho deles foi completado de uma vez por todas (Apocalipse 22:18-19). Desde então, não temos mais nenhuma revelação que seja inspirada e genuína.


3- Sua Duração. O ofício de apóstolo foi temporário, pois seu trabalho estava limitado ao período de estruturação da igreja. O fundamento se faz necessário somente uma vez, e dali em diante, nós construímos sobre ele, pois não colocamos repetida e interminavelmente um fundamento. Não há lugar para apóstolos em nossos dias, pois o fundamento já foi há muito tempo completado. O cristianismo bíblico tem sido edificado sobre este fundamento por mais de 2000 anos. É uma coisa totalmente vergonhosa e arrogante, alguém ousar se colocar a si mesmo em pé de igualdade com Pedro ou Paulo e assumir o título de apóstolo hoje.


II. Profetas


1- Quem eram eles? O Novo Testamento não fala das qualificações deste ofício, mas os profetas são várias vezes mencionados em conexão com os apóstolos. "Profetas e apóstolos lhes mandarei" (Lucas 11:49); "edificados sobre o fundamento de apóstolos e profetas" (Efésios 2:20); "como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas" (Efésios 3:5.)


2- A Função deles. Os textos acima mostram que aqueles profetas compartilharam da estruturação da igreja junto com os apóstolos. Eles ensinaram as verdades divinamente reveladas, mas não foram instrumentos usados para escrever as Escrituras.
3- Sua Duração. Este dom estava relacionado ao fundamento ou estruturação da igreja, portanto, ele cessou juntamente com o dom de apóstolo, uma vez que este trabalho de estruturação foi completado e bem sucedido.


Na prática, hoje em dia, cada seita moderna tem o seu início por alguém que se auto-nomeou profeta ou apóstolo. Se acreditarmos na continuidade deste dom, nós não teremos um método seguro pelo qual poderemos refutar suas grosseiras heresias. Afinal de contas, quem vai discutir com um profeta!


III. O Dom de Línguas e de Interpretação


1- O que era ou em que consistia este dom. O verdadeiro dom de línguas consistia em falar uma língua ou dialeto o qual era anteriormente completamente desconhecido para aquele que falava, mas conhecido por algum grupo étnico daquela época. Havia conteúdo e um significado real nas palavras proferidas, e não mera balbuciação ou palavras e frases sem nexo. No dia de Pentecostes, "cada um os ouvia falar na sua própria língua." [literalmente !dialeto?] (Atos 2:6.) Além disto, enquanto Pedro explicava este milagre para a multidão, ele iguala o dom de línguas ao dom de profecias ao citar a profecia de Joel: "E também do meu espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão" (v.18). Novamente, I Coríntios 14:5 iguala o dom de profecia ao de línguas se houver intérprete, pois "o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação."


I Coríntios 12:30 refuta a idéia popular de que todo convertido falava em línguas. Mesmo em Corinto, Paulo pergunta; "falam todos diversas línguas? Interpretam todos?"
A idéia moderna de que há outro tipo de dom de línguas, ou a língua dos anjos, é simplesmente estranha as Escrituras e deve ser rejeitada. O dom que alguns dizem possuir, que não passa de balbuciação, não é o verdadeiro dom de línguas.


2- Seu Propósito. Um dos propósitos deste dom era mostrar ao Judeu que Deus estava julgando a sua nação. "De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis" (I Coríntios 14:22). Desde o tempo de Abraão, Deus tem falado para eles em Hebraico; mas agora, após a vinda de Cristo, Deus estava falando com eles em outras línguas, ou seja, as línguas dos gentios, para mostrar ao Judeu que o privilégio que eles tinham como nação chegara ao fim, pois os gentios também seriam participantes da aliança da graça. O fim da nação judaica ocorreu no ano 70 D.C, quando Jerusalém foi destruída. A partir daí, o sinal do julgamento, a saber, o dom de línguas, não era mais relevante nem necessário.


Um outro propósito para o dom de línguas, quando acompanhado do dom de interpretação, era o de edificar os convertidos no ajuntamento local. A interpretação de línguas, assim como o dom de profecia, serviram de forma direta para que a igreja recebesse "parcelas" da verdade. "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos" (I Coríntios 13:9). Deus concedeu estes dons temporários enquanto a igreja estava no estágio de menino, e precisava se alimentar com alimento adequado, mas este foi substituído por uma perfeita e completa revelação, quando o Novo Testamento se completou. "Mas, quando vier o que é perfeito [Literalmente, maduro, adulto, completo] então o que é em parte será aniquilado" (v.10). A Palavra de Deus escrita, é um alimento e uma dieta perfeitamente balanceada para os Cristãos de hoje. O falar em línguas hoje, iria nos confinar a um estado de perpétua infância.


3- Sua Duração. Desde que a função do dom de línguas, quando interpretada, era o mesmo que o de profecia, e que este cessou juntamente com o de apóstolos, o dom de línguas terminou da mesma maneira ou época. Isto foi exatamente o que Paulo falou para a igreja de Corinto que aconteceria; "o amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá" (I Coríntios 13:8). As línguas foram um bloco utilizado no fundamento da igreja, o qual foi completamente concluído nos tempos apostólicos. Ou, usando a analogia de Paulo, estes dons milagrosos pertenceram à época de infância da igreja, mas Deus nunca teve a intenção de que ela permanecesse para sempre neste estágio! "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, quando cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino" (v. 11).


O fato de encontrarmos em I Coríntios 14, um guia para o uso dos dons na igreja, não significa que eles permaneceriam para sempre. Além disso, essa orientação nem mesmo é seguida por aqueles que dizem possuir este dom hoje. Somente aos homens era permitido usar estes dons (v. 34), e se houvesse interprete, e não mais que três em cada culto, e também não deveriam fazê-lo de forma simultânea, mas um após o outro.


IV. Milagres e Curas


1- Quem tinha estes dons. Uma leitura cuidadosa do Novo Testamento revela que os apóstolos é quem geralmente exerciam estes dons. Por exemplo: "e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos" (Atos 2:43). "E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos" (Atos 5:12). Paulo podia dizer aos Coríntios; "os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas" (II Coríntios 12:12).


2- Seu Propósito. O propósito primário destes milagres era validar ou autenticar a autoridade dos apóstolos como mensageiros verdadeiramente enviados por Deus. Em Hebreus 2:3-4 lemos que a verdade da salvação ensinada por Cristo, "foi-nos confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade" Como foi nos dias de Moisés, assim também foi nos dias de Cristo e dos apóstolos, ou seja, os Judeus exigiam um sinal (I Coríntios 1:22) como prova de autenticidade, e Deus assim cuidou para que eles recebessem este sinal como prova.


3- Sua duração. Atos 8 nos indica que somente os apóstolos tinham o poder de transferir um dom miraculoso para outra pessoa, e esta pessoa não poderia transferi-lo a outrem. Filipe, o evangelista, pôde fazer milagres em Samaria (v. 6-7), mas os dons somente foram compartilhados com os novos convertidos depois que dois dos apóstolos vieram de Jerusalém (v. 14-19).


O dom de milagres cessou com a geração que veio depois da morte dos apóstolos.


Informações adicionais


A suposta capacidade de operar ou fazer milagres, não é uma garantia de que alguém está agindo pela verdade ou possua realmente vida espiritual. Os mágicos de Faraó copiaram os milagres feitos por Moisés. O homem do pecado em II Tessalonicenses 2:9-10 é descrito como aquele "cuja vinda é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem." Nosso Senhor ensinou que muitos no dia do julgamento irão reivindicar serem profetas e exorcistas de Cristo, mas que lhes será negada a entrada nos céus, pois eles na verdade são aqueles que "praticam a iniqüidade" (Mateus 7:22-23).


É realmente curioso que aqueles que professam possuir os dons apostólicos, raramente falam a respeito de certos dons arriscados, como o pegar em serpentes e tomar veneno (Marcos 16:18). O silêncio deles neste assunto é ensurdecedor.


Você poderia perguntar; Mas os dons não deveriam estar em operação em nossos dias, pois Jesus é sempre o mesmo? A resposta é que o Seu caráter essencial não muda, mas isto não significa que Ele faça exatamente as mesmas coisas aqui na terra em cada geração. Por exemplo: Nós não oferecemos animais em sacrifício como no Velho Testamento.


* * * * *
Para aqueles que poderiam argumentar, "Eu tenho minha própria experiência e não me importo com que a Bíblia ou alguém venha me dizer" Nós responderemos com as palavras de Isaías 8:20; "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles." As Escrituras estão acima de nossas experiências e sentimentos e o padrão para julgar as experiências e não o contrário.


Os dons apostólicos verdadeiramente voltaram? Não. Não há apóstolos nem dons apostólicos hoje. O fundamento da igreja já foi colocado, o Novo Testamento está completo e a nação judaica está espalhada, a necessidade deste ofício ou dos dons já passou. É certo que Deus pode fazer milagres, mas o dom de operar milagres não é dado hoje a ninguém.


Positivamente, as Escrituras têm algo para os salvos de hoje que é mais excelente do que os dons extraordinários que cessaram, e que a graça comum como a fé, a esperança e o amor é o que permanecem agora (I Coríntios 12:31; 13:8,13). Apesar de dizermos graça "comum", ela é na verdade sobrenatural, e Deus ainda premia os que a praticam. "Sem a santificação, ninguém verá ao Senhor" (Heb. 12:14). É hoje o nosso dever desejar e cultivar esta graça.


Autor: Pastor Daniel A. Chamberlin Covenant Baptist Church 500 W. College P.O. Box 741 Broken Arrow, OK 74013 (918) 251-5525 Tradução: Pastor Eduardo Cadete, Março 2004 Edição: Pastor Calvin Gardner, Abril 2004 Correção gramatical: Albano Dalla Pria 5/04Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LÍNGUAS TEVE SEU PROPÓSITO... HJ NÃO MAIS!


O Dom de Línguas
I Co 13


O assunto deste estudo bíblico é “O Dom de Línguas”. Está baseado na primeira epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 13 e 14.
v. 1 “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
v. 2 E ainda que eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
v. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
v. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
v. 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
v. 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
v. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
v. 8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
v. 9 Porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
v. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
v. 12 Porque agora vemos como por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
v. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”


O Dom de Línguas!
Primeiro se pergunta: que vem a ser tais línguas? Serão um ruído estranho que ninguém entende? O que é uma língua? Língua, alguém disse bem, é idioma; é sistema de palavras que exprimem pensamentos falados por um certo povo. Língua = idioma. Exemplos de línguas: o Inglês, o Alemão, o Português, o Chinês, o Árabe, o Latim. O latim, hoje, não é falado por um determinado povo; é uma língua antiga, arcaica. Mas não deixa de ser uma língua. É um sistema de palavras que exprimem pensamentos; sistema falado por um certo povo. Isso é língua. Tudo o que sai da boca em matéria de barulho é língua? Há gente que não sabe o que é uma língua! A razão porque muitos interpretam mal o “Dom de Línguas” é porque não sabem nem o que significa uma língua.
No dia de Pentecostes, Deus manifestou a presença do Espírito Santo através de milagre verdadeiro. Falaram-se línguas. Não se fez barulho incompreensível. Falaram-se línguas, idiomas.
Quereis ver? Atos 2:6-11.
v. 6. “E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
v. 7. E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
v. 8. Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
v. 9. Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotamia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,
v. 10. E Frigia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos,
v. 11. Cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.”
(Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original, versão da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).


O que se fez no Pentecostes foi falar línguas. Línguas estrangeiras ou estranhas. A palavra “estranha” pode ter dois sentidos. Ela pode ter o sentido de “esquisito” e ela pode ter o sentido de “estrangeiro”. E muita gente pega o sentido errado da palavra. Acha que língua estranha tem que ser esquisita, indecifrável, não conhecida por qualquer povo ou nação.
É que o assunto da Bíblia é de línguas estrangeiras. “Línguas estranhas” na Bíblia são estrangeiras, línguas exteriores, de outros países. Não são línguas esquisitas, nem falsos idiomas, mas línguas verdadeiras, faladas por algum povo. Não são línguas de anjos. Não tome isso como uma coisa esquisita.
Paulo diz o “amor nunca falha” (I Cor. 13:8). “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;”
Interessantes as coisas que Paulo menciona como sendo temporárias, que vão desaparecer, que vão cessar. Ele coloca juntas três coisas que cessarão: línguas, profecias e ciência.
“Ciência” aqui deve ser entendida, não como o que entendemos hoje por ciência, ciência humana, ciência natural. Não. “Ciência” é sinônimo de “conhecimento”. É um dom do Espírito Santo, dom de um conhecimento sobrenatural. Aqui não se diz que a “ciência” vai cessar no sentido atual da palavra ciência. Pelo contrário, Daniel diz, neste sentido, que a ciência se multiplicará. Não está Paulo falando de ciências físicas ou naturais. Não está falando dos conhecimentos tecnológicos do mundo. Estes estão se multiplicando, não estão cessando. Aqui “ciência” é um dom sobrenatural de conhecer verdades que o Espírito Santo revela. Em outras palavras, aqui entram revelações, revelações especiais de Deus. E os três dons iriam cessar, disse Paulo, línguas, ciência e profecias.
A última profecia que eu encontro nas páginas da Bíblia é o Apocalipse. As profecias da Bíblia com o Apocalipse já são suficientes como revelação profética de Deus para o mundo. O Apocalipse fala do que está para acontecer; fala da grande tribulação que há de vir; do milênio, quando Cristo vai reinar durante mil anos sobre o planeta; fala dos novos céus e da nova terra; fala da eternidade. Não deixa margem para mais nada, além da Bíblia, que diz respeito ao futuro. Mais nada do que isso é necessário conhecer. Se todos compreendessem isso, não iriam acreditar em profecias posteriores ás da Bíblia como revelações de Deus: “revelações” outras supostas, como o Alcorão, que os maometanos ou muçulmanos usam como sua escritura sagrada, as chamadas profecias ou “revelações” de Joseph Smith, dos Mórmons, e outras. As profecias da Bíblia são suficientes .
Revelações? Quem tem revelações hoje? Geralmente são pessoas dadas ao ocultismo, ao espiritismo. Mesmo certos evangélicos acham que estão tendo revelações. E chegam a dizer: “Eu fui revelada”, ou “eu fui revelado”. Revelado do que? E quem te revelou? Foi o Espírito Santo? Atribuem tudo isso ao Espírito Santo. E, se a gente disser que isto não é bíblico, porque as revelações cessaram com a Bíblia, que a Bíblia é a ultima revelação de Deus aos homens, dizem ou dão o entender: “Você está blasfemando contra o Espírito Santo. Cuidado! Está dizendo que não é o Espírito Santo que revelou aquele sonho que eu tive? Isso é blasfêmia contra o Espírito Santo!” Outra má interpretação.
Paulo explica por que iriam cessar estas coisas. Isto está bem explícito nos versículos de I Cor. 13:9-13. Por que iriam cessar? A Bíblia diz por quê.
v. 9 “Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
v. 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado”
(em outras palavras, isto que é parcial, incompleto, vai dar lugar aquilo que é perfeito ou completo. A palavra “perfeito” também pode ser traduzida por “completo”.).


Qual é o assunto aqui? Não é o conhecimento? Agora conhecemos como? De um modo parcial. Nós conhecemos de um modo incompleto. Conhecemos o que? Conhecemos aquilo que Deus quer revelar. O assunto é conhecimento da revelação de Deus. Esse é o assunto.
Irmãos, se todos compreendessem esta boa regra, este bom princípio de interpretação da Bíblia, bom princípio da hermenêutica, que consiste em interpretar o texto à luz do contexto, se todos conhecessem este princípio, fariam menos erros com a interpretação da Bíblia.
Nós temos que interpretar o versículo que trata daquilo que virá, como perfeito, à luz do assunto. Qual é o assunto? É a vinda de Cristo? Não. O assunto não é este. O assunto é conhecimento. Paulo está comparando conhecimento incompleto, com conhecimento completo. Agora temos conhecimento incompleto. Vai chegar o dia em que vamos ter o conhecimento perfeito. “Quando vier” o que é perfeito, ‘o’ perfeito, isso que é parcial será aniquilado. Isto é, quando viesse a revelação completa, a Bíblia completa, as revelações parciais cessariam.
Estas profecias, ou estes dons de revelações, ou de línguas, como as do pentecostes e outras, estes dons eram revelações parciais, incompletas, de Deus aos homens.


Deus não dizia ‘tudo’ através das línguas. Deus dizia ‘alguma coisa’ para a igreja. Mas chegaria o tempo quando Deus iria falar de uma maneira completa. Sim, eles tinham o Velho Testamento, na ocasião do Pentecostes, mas o Novo Testamento ainda não estava escrito. O livro do Novo Testamento não estava escrito. As Escrituras do Novo Testamento começaram a surgir depois da morte de Cristo, de sua ascensão, e se completaram antes de terminar o primeiro século, pelo que indicam os estudiosos da matéria.


O assunto é conhecimento. “Quando vier o que é perfeito ...”. Qual é o assunto? Conhecimento perfeito. O assunto é este, não a vinda de Cristo.


“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”


Aqui está uma ilustração de coisas que se têm na infância, para dar lugar às coisas que vem na maturidade. Na infância da Igreja, Deus usou de dons especiais do Espírito Santo: línguas, profecias, ciência. Mas eram dons verdadeiros. Nada de falsificação da parte do Espírito Santo. Ele produzia línguas de verdade, não falsas línguas. Mas mesmo estas coisas verdadeiras que eram dons do Espírito Santo na infância da Igreja, no começo da vida da Igreja, mesmo estes dons iriam dar lugar a uma revelação completa de um conhecimento perfeito: “Quando vier o perfeito, isto que é em parte será aniquilado”. Quando era menino eu agia como menino, agora que sou homem acabei com as coisas de criança.


Quem quiser ainda aqueles métodos que o Espírito Santo usou de revelação de Deus aos homens, está querendo voltar à infância da Igreja. Muitos querem repetir o Pentecostes hoje. Calvário não se repete. É uma vez para sempre. Assim Pentecostes também. E aqueles dons de línguas que se produziam não só na ocasião do Pentecostes, mas na ocasião em que Cornélio se converteu, na ocasião em que aqueles doze foram rebatizados, batizados de novo pelo apóstolo Paulo conforme nos diz o capitulo 19 de Atos, todas aquelas manifestações, eram da meninice da igreja. Agora a igreja está madura, e já tem o que é perfeito. Que é que faltava chegar como “perfeito” para a igreja? Qual era o próximo evento a esperar na época de Paulo? O assunto é conhecimento, não fujamos do assunto. O que faltava vir de perfeito era matéria de conhecimento. O que faltava vir? O Novo Testamento! A Bíblia completa!


Hoje a Bíblia está completa e temos o conhecimento completo, a perfeita revelação de Deus; porque procurar mais? Todos aqueles que estão procurando revelações fora da Bíblia estão dizendo, em outras palavras, que para eles a Bíblia não é suficiente, não é completa. Sim, porque se eu dissesse aos irmãos: “Eu tive um sonho, uma revelação. Atentem para o meu sonho, aquilo que Deus me mostrou, aquilo que Deus me revelou”, então eu estaria dizendo: “a Bíblia não é suficiente para os irmãos. Somem isso à Bíblia. Isso que eu tive de revelação de Deus acrescentem à sua Bíblia.” Viria um outro e diria: “Eu também tive um sonho. Acrescentem mais um à Bíblia.” Onde é que iríamos parar com essas revelações todas por aí? Onde caberiam as Bíblias que seriam escritas com todas as revelações que andam por aí, no espiritismo, e em certos cultos chamados evangélicos?


Para quem que conhece o grego, fica mais fácil compreender o assunto, porque o grego é bem claro. Quando se diz “quando vier o perfeito”, o artigo “o” não é masculino, como se o artigo se referisse a uma pessoa, do sexo masculino, como à pessoa de Cristo. Há os que pensam que quando Cristo vier, “quando vier o perfeito”, isto seria Cristo; quando Cristo voltar, só então vão cessar os dons de línguas. Mas Cristo não veio ainda. Então acham que precisam falar língua estranha, uma língua estranha no sentido de língua esquisita. Esquisita é. Mas estrangeira? Não! Não é idioma nenhum.
Agora no grego, o artigo “o” que está antes da palavra “perfeito”, não é um artigo masculino. É um artigo neutro. No grego isso se refere a coisa e não a pessoa, porque as pessoas, ou são do sexo masculino, ou são do feminino.
A língua portuguesa traz essa dificuldade. Quando se fala em “o”, que é artigo masculino, a gente pode interpretar como determinante de coisa ou de pessoa. E daí é a confusão. Mas no grego não há essa confusão. No grego, há palavras masculinas, femininas e neutras: artigos ou adjetivos masculinos, femininos e neutros. Para os artigos há também substantivos masculinos, femininos e neutros. Agora na língua portuguesa, tudo é ou masculino ou feminino, com raras exceções.
Eu não digo “a livro”, digo “o livro”. Livro é masculino, não é? Mas eu digo “a” Bíblia. Que acontece? A Bíblia mudou de sexo? Era masculina como livro e agora feminina como Bíblia? A língua portuguesa traz essas dificuldades. No grego não existe essa dificuldade.


Eu traduziria desta maneira, se eu fosse fazer a tradução do grego do v. 10. “quando vier aquilo perfeito”, “aquilo”. Não “aquele”, que é masculino, não “aquela”, que é feminino, mas “aquilo”, que é neutro, porque no português existem palavras no gênero neutro, como “aquilo”. Eu digo “aquele livro”, “aquela Bíblia”, “o que é aquilo?” Eu não falei, na tradução, “aquele” nem “aquela” mas “aquilo” porque é neutro, não é masculino nem feminino. “Quando vier ‘aquilo’ que é perfeito, aquela coisa perfeita, então o que é em parte será aniquilado. Não se trata de quando vier uma pessoa perfeita, Jesus. É claro que Cristo, perfeito também, vai voltar, mas aqui o assunto não é a vinda de Cristo. Nós temos que nos ater às regras de interpretações da Bíblia corretas. Interpretar o versículo à luz do que vem antes e do que vem depois, quer dizer à luz do assunto. O assunto aqui é “conhecimento”: conhecimento completo (perfeito) que virá em lugar de conhecimento incompleto (parcial, imperfeito).
“Agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face”. Agora eu vejo as coisas de uma maneira imperfeita, incompleta, deu a entender o apóstolo, porque os espelhos no tempo quando Paulo escrevia eram diferentes dos espelhos atuais. Eram meios de reflexão imperfeitos. Não traziam nítidas as imagens que eles refletiam. Se alguém olhasse para o seu rosto num espelho, naquele tempo, teria uma pálida idéia do que é a sua própria face, o seu rosto, porque os espelhos eram grosseiros. Hoje a gente vê perfeitamente o rosto, olhando por espelhos. Mas, naquele tempo da Bíblia, quem olhava para o espelho, tinha um enigma pela frente, tinha uma coisa a decifrar, teria que decifrar o que esta ali: É assim o meu rosto mesmo? Sim, ele viria como “em enigma”. Mas chegaria o tempo quando ele poderia ver face a face, ver com perfeição. É isso que Paulo está dizendo. E qual é o assunto? É o mesmo assunto: é “conhecimento”. Ele está apenas ilustrando: “Agora eu enxergo o imperfeito, mais tarde vou enxergar perfeitamente aquilo que Deus quer me mostrar”. Hoje temos meio de enxergar as verdades de Deus que eles não tinham: nós temos a Bíblia completa. Era como se Paulo dissesse: “Conhecerei plenamente como sou perfeitamente conhecido; os outros vendo-me face a face conhecem o meu rosto; eu só o vejo por espelho grosseiro.” Não houve espelhos como os de hoje.
“Agora conheço em parte”; olhe, o assunto é o mesmo. Paulo não o mudou: “agora conheço como? em parte” (quer dizer, de uma maneira parcial, incompleta). O assunto é grau de entendimento e extensão de conhecimento, não vinda de Cristo.
“Agora permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três” v. 13. “Agora permanecem a fé, a esperança, o amor”, quer dizer, os outros dons não vão permanecer, vão cessar. Quando? Quando a Bíblia for completa.


Hoje quando a Bíblia já está completa, permanecem, como dons do Espírito Santo, a fé, a esperança e o amor. São frutos do Espírito Santo. Porque quando o Espírito Santo habita no homem, produz fé, produz esperança, produz amor. O amor é um fruto do Espírito. Gal. 5:22, “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.”


Os batistas são acusados de não terem o Espírito Santo, porque nos cultos genuinamente batistas, tradicionais não se ouve o que se chama de línguas, e não se faz barulho. Geralmente, não há gente caindo, desmaiando, não há gritaria, choro contínuo, vozerias. Os cultos da igreja batista, dizem, são frios, silenciosos. Dê graças a Deus pelo silêncio. Imagine como eu iria falar, se todos estivessem fazendo ruído, barulho, ao mesmo tempo! Como iríamos examinar a Bíblia?
Qual é o fruto do Espírito no crente verdadeiro? Está aqui: “O fruto do Espírito é o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fé, a mansidão, a temperança.” É justamente o contrário do que outros pensam. Eles acham que o Espírito Santo faz alguém sair do controle e cair em êxtase. (Êxtase é estado de pessoa fora de si, que já não se controla mais, que então age por emoções, de uma maneira estranha, ou falando disparadamente coisas indecifráveis, ou desmaiando, ou gritando). Acham que isso é ser usado pelo Espírito Santo. E a Bíblia diz que é o contrário: o fruto do Espírito Santo é domínio próprio. A pessoa que tem o Espírito Santo tem domínio próprio; ela se domina; é temperante, equilibrada; não fica fora de si, entregue a espíritos malignos.


Eu tinha um amigo, que embora não fosse desse grupo, dos carismáticos assim chamados, perdia o controle quando ele ficava nervoso ou era contrariado. Parece-me que uma vez tomou de um prato e o atirou no chão, quebrando-o. Isso é falta de controle.
Eu soube de um homem que, quando perdeu a mãe, ficou num descontrole emocional tão grande, que chorava e puxava os cabelos. Isso é falta de controle.
Quem tem o Espírito Santo, não se descontrola.
Quando perdi minha mãe, continuei em pleno controle. Claro que chorei, com as saudades que eu tinha dela. Ela morreu dizendo, como as últimas palavras, quando teve o seu infarto: “Meu Amado Jesus, Meu Amado Jesus”, na língua Árabe, e eu a entendi. Foram as últimas palavras dela. Nos seus funerais, eu contei isso a um pregador, que ficou satisfeito com o testemunho dela, pois ela morreu pensando em Cristo.
O partir do crente deixa saudades, mas não deixa amargura. Senti a partida da nossa querida irmã Nadir. Quando soube do fato ontem, lembrei quanto ela fez por mim em ofertas repetidas. Ela me deixa saudades. Mas a sua partida não deve causar amargura, nem ao seus familiares, nem revolta contra Deus. “O Senhor a deu, o Senhor a tomou, bendito seja o nome do SENHOR!”.
O fruto do Espírito é domínio próprio em todas as circunstâncias. O crente verdadeiro se domina, se controla, tem poder para isso, porque tem o Espírito Santo morando nele.
O Espírito Santo não derruba ninguém, creio. Como regra, pelo menos. Ele levanta o caído, ergue o homem abatido.
Estamos falando sobre o Dom de Línguas. Existe este dom hoje? Vamos ser claros. Eu não posso acreditar que exista, porque a Bíblia diz que ia cessar, quando viesse aquele conhecimento completo. E já veio. Que poderia a igreja esperar naquele tempo, de perfeito e completo, que estava para vir em matéria de conhecimento? É a escritura do Novo Testamento. Há quase 2 mil anos a Bíblia está completa, meus caros.
Hoje, muitos religiosos querem ser pentecostalizados. Querem repetir o Pentecostes. Só que através de falsidades e falsificações. E o espírito falsificador jamais seria o Espírito Santo.
Tratemos com amor aqueles que ainda estão iludidos, porque o diabo é um grande enganador. Esses dons falsos, dons que se dizem do Espírito Santo, estão sendo produzidos em certas igrejas chamadas evangélicas (e mesmo entre grupos de católicos chamados carismáticos?) Como estão sendo produzidos esses falsos dons? Dizemos isso, com respeito, aos nossos amigos católicos, e outros chamados evangélicos, tais fenômenos se produzem no espiritismo ou no ocultismo, e também no ocultismo africano. Já soube de tribos africanas que apresentam o mesmo fenômeno de glossolalia, ou seja o falar estranho, como sendo algo sobrenatural, milagroso, espantoso, que comove tanta gente.
Vou contar a história de um moço que entrou no meu consultório, trazido por um policial. Entrou, sendo do grupo pentecostal, de uma igreja pentecostal, falando naquele estilo estranho, muito a gosto de pentecostais. Entrou bêbado e produzindo aqueles sons disparados, desconexos, que ninguém entendia. Eu até chamei a atenção a um irmão que estava presente, da nossa igreja batista em Ubirajara: “esse é um ‘dom de língua’ (aqui no bêbado que está sendo trazido pela polícia). De tão embriagado, foi-me trazido para que eu, como médico, tratasse do caso. Que coisa estranha! Seria tal fenômeno produzido pelo Espírito Santo? Ou através do “espírito do álcool” ou de espírito maligno? Não, o Espírito Santo não falsifica nada. Ele é verdadeiro.
“Todo o dom, e toda a dádiva perfeita, vem do Pai das luzes” (Tiago 1:17). Tudo o que Deus faz é perfeito, é santo e bom. Então, cuidado! Igrejas estão se tornando pentecostais. Estão crescendo muito em número, porque atraem muita gente que gosta de ver sinais. Mas sejamos cuidadosos. Fiquemos com a Bíblia, com a Palavra de Deus. É revelação perfeita, completa, suficiente, nas palavras que Deus quis revelar aos que O amam (Deut 29:29).
Se queremos conhecer a vontade de Deus, não procuremos sonhos ou revelações. Eu sonhei que já morri e já vi o meu corpo num caixão. Isso há anos, e até agora estou vivo. Não, não pense que todo o sonho atual é sonho de revelação. Houve sonhos pelos quais Deus se revelou, no passado, sim, quando a Bíblia não estava completa. Um anjo falou a José em sonho (Mat. 1:20). No Velho Testamento também houve sonhos, como os de Faraó, que José interpretou, mas eram revelações esporádicas. Não eram sonhos que se repetiam, enchendo a Bíblia toda, não. Eram coisas raras, esporádicas, em ocasiões de muita necessidade, sonhos que tinham sentido edificante; tinham razões de urgência. Cuidado, meus amigos! Fiquemos com a Bíblia. Ela é a revelação de Deus completa para nós em matéria de palavras. Pois Deus também se revela na natureza e em fatos (Romanos 1:18-20).
Ao completar-se a Bíblia, já veio algo de perfeito, que torna dispensáveis, desnecessárias as revelações parciais, como profecias, ciência ou conhecimento sobrenatural, e revelações por meio de línguas estrangeiras. Estas formas de revelações, parciais, incompletas, usadas por Deus no passado, deram lugar à Bíblia, revelação escrita completa, de Deus para o homem. Antes, o homem de Deus conhecia em parte, incompletamente. Agora, chegada a revelação perfeita, ele pode conhecer plenamente, em cheio.
É esclarecedora a ilustração do apóstolo Paulo: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino, mas logo que cheguei a ser homem acabei com as coisas de menino.” I Cor. 13:11.
Assim também, na infância da igreja, ela tinha revelações próprias a uma criança. Agora, que já tem maturidade suficiente pela Bíblia, para o conhecimento completo da revelação de Deus, do que é necessário saber, agora, ela pode dizer que acabou com as coisas da infância. Já veio algo de perfeito, completo: a Bíblia completa. Agradeçamos a Deus, porque agora podemos conhecer plenamente aquilo que Deus nos quis revelar.
Assim cremos que no capitulo 13, dos versículos 8 a 13, Paulo comparou, “conhecimento incompleto ou parcial”, com “conhecimento pleno, perfeito”. Passou o que era parcial. Agora, estamos perante a possibilidade de um “conhecimento pleno e completo” da vontade revelada de Deus: a Bíblia perfeita, a Bíblia que é a revelação completa em palavras para as gerações posteriores, não deixando lugar para mais revelações adicionais.
Paulo colocou juntas três formas de revelações que iriam cessar: profecias, dons de línguas e de ciência, ou de conhecimento sobrenatural. Assim como não cabem mais profecias, depois da Bíblia, também não cabem outros tipos de revelações, por meio de línguas ou de ciência sobrenatural.
Não devemos pois acreditar, como revelações de Deus, as que vieram posteriormente, como o Alcorão, usado como escritura sagrada pelos muçulmanos; nem como o Livro de Mormon, usado como revelação equivalente à Bíblia, dos chamados Santos dos Últimos Dias, ou Mórmons; nem devemos aceitar, como vindas de Deus ou do Espírito Santo, as pretensas revelações dos centros espíritas, ou mesmo de certas igrejas chamadas evangélicas, agora que temos a revelação escrita, de Deus, pelo Espírito Santo, sim, a Bíblia, a Bíblia Sagrada.
A Bíblia mesma fala de revelações de procedência maligna. Em Atos 16:16-18, narra-se o fato de uma jovem que tinha o espírito de adivinhação e que, seguindo a Paulo, clamava dizendo: “Estes homens, que vos anunciam caminho de salvação, são servos do Deus Altíssimo.” Porventura essa revelação não era verdadeira? (Verdadeira sim. Eles eram servos mesmo do Deus Altíssimo). Mas qual a sua procedência? Por acaso veio de fonte divina? Certamente que não. Paulo voltou-se e disse ao espírito: “Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.”
No evangelho de Marcos 3:11, se declara que os espíritos imundos, quando viam Jesus, prostravam-se diante dEle e clamavam dizendo: “Tu és o Filho de Deus.” Porventura não era uma revelação verdadeira? Verdadeira sim. Mas, de que procedência? Dos espíritos imundos.
Cuidado pois, caro ouvinte, não aceitar como revelação de Deus hoje, quando temos a Bíblia completa, como perfeita revelação de Deus, não aceitemos hoje outras revelações fora da Bíblia como provenientes de Deus ou do Espírito Santo, pois se o Maligno falava até certas verdades, para depois acrescentar falsidades e erros, para desviar da verdade aos ouvintes, será que as forças malignas deixaram de agir hoje nesse sentido? Cuidado! irmãos e amigos! Fiquemos com a Bíblia. É muito inseguro e arriscado aceitar outras revelações fora desse Livro Sagrado: A Bíblia. Inspirada sim pelo Espírito Santo, para o nosso proveito, é suficiente, bem suficiente, para nos levar a conhecer tudo que Deus queira que nós conheçamos na vida espiritual, como revelação em palavras.
Passemos a I Cor. 14:1-40. Pois o estudo sobre o Dom de Línguas ainda continua nesta seção da Bíblia.
Para bom entendimento, convém que o ouvinte permaneça com a Bíblia aberta nesse capítulo 14, e procuraremos fazer a interpretação de cada versículo a seguir:


Apresentarei as lições que eu pude colher, segundo o meu entendimento, para cada versículo:
v.1. Não procurar hoje os dons que cessariam com o término da revelação, pelos escritos do Novo Testamento.
v.2. O que fala em língua, idioma estrangeiro, não fala aos homens. Ninguém a entende se a língua é estrangeira, só Deus. Nem o locutor a entende. Se entendesse não necessitaria de intérprete. Em espírito, no Espírito Santo, segundo creio, fala com a boca, não de modo misterioso, ininteligível, mas expressa, em palavras verdadeiras, revelações de Deus, em idioma estrangeiro. “Fala mistérios”, mas não misteriosamente, em língua misteriosa. Desvenda mistérios (o que era antes encoberto).
v.3. O que profetiza, fala diretamente aos homens, não somente a Deus, para edificação, exortação e consolação.
v.4. O que fala em língua estrangeira, edifica-se a si mesmo, e não a outros. Edifica-se como? se não entende o que diz? Edifica-se, fortalecendo-se espiritualmente, com sentimentos positivos de alegria, satisfação, fé no doador de língua estrangeira. Com a alegria por ser contemplado como um recipiente de bênção divina. Não edifica a igreja enquanto não houver intérprete. Os falsos produtores de ruídos, falsas línguas, também não edificam a igreja, nem no presente nem em futuro algum, pois não terão intérprete verdadeiro. Talvez tenham alguma emoção, mas baseada em falso, em ilusões. Se o que fala em língua estrangeira não edifica a igreja por falta de interprete, muito menos edificaria a igreja o falso produtor de língua falsa.
v.5. Quem profetiza é maior do que o que fala em língua verdadeira, porém estrangeira, a não ser que a intérprete para a edificação da igreja.
v.6. Se eu falar em línguas, mesmo verdadeiras, de que aproveitaria ao ouvinte se não for por revelação de Deus, ou de conhecimento, ou de profecia, ou de ensino? Que adiantaria falar, mesmo inteligivelmente, de assuntos vaidosos?
v.7. Até flautas e cítaras devem produzir notas musicais distintas, para se conhecer que música é apresentada. Assim o falar em língua deve ser claro, expressivo.
v.8. Para preparar soldados a batalha, até a trombeta deve emitir sonido claro, definido, certo.
v.9. Assim o falar em línguas verdadeiras, exige também dicção clara, inteligível, e não ruídos que ninguém pode interpretar e entender.
v.10. Há diversas vozes humanas, falas humanas, verdadeiras (em idiomas), e todas com significação, com sentido, pois são expressões do pensamento, e não ruídos sem significação. São idiomas, línguas de verdade.
v.11. Se eu não souber o significado da fala verdadeira, é por ser eu estrangeiro para o orador, e ele estrangeiro para mim.
v.12. Procurar dons para edificar a igreja. As falsas línguas porventura a edificam?
v.13. Se é para orar, para poder interpretar a língua estrangeira, é porque esta é idioma de verdade e não ruído sem sentindo e idioma nenhum.
v.14. Se eu orar em língua estrangeira, o meu espírito ora sim, em língua verdadeira e estrangeira, mas como não entendo tal língua verdadeira, o meu entendimento fica infrutífero, nada produz de útil, nem para mim nem para os outros.
v.15. Para orar em espírito e com entendimento, devo fazê-lo na língua que eu entendo, ou que tenha correta interpretação, português, por exemplo. Assim também o cantar. Devo cantar com boa dicção, em minha língua para entender e para ser entendido. E mesmo na minha língua, devo orar com lógica.
v.16. Se tu bem disseres com o espírito, isto é, somente com o espírito, mas não com lógica e entendimento também, como dirá “AMEM”, assim seja, o indouto que não conhece a língua estrangeira? Ou o que dizes, sem lógica, mesmo em tua própria língua?
v.17. Tu dás bens as graças, na língua estrangeira, mas o outro não é edificado, se a língua não for traduzida; ou se na tua língua não o fizeres de modo inteligível.
v.18. Falo em línguas verdadeiras estrangeiras, como grego e latim, provavelmente, e no meu idioma de nascimento.
v.19. Quero falar poucas palavras de língua que entendo, para que possa ensinar algo útil aos outros, e não dez mil palavras em língua, verdadeira embora, mas estrangeira, que nem eu nem os outros entendam a não ser que se interprete.
v.20. Procuremos entender o que se fala.
v.21. Por homens de outras línguas verdadeiras, e por lábios estrangeiros, por línguas estrangeiras, falarei a este povo. Trata-se de idiomas de povos estrangeiros, não de línguas dos anjos, ou de ruídos estranhos, sem significação nenhuma.
v.22. A língua estrangeira era um sinal, algo milagroso, para convencer os ímpios do caráter divino do Evangelho que era pregado. A profecia se destina aos crentes que não precisam ser convencidos por milagres ou sinais que apresentem o Evangelho.
v.23. Se todos falarem em línguas verdadeiras mesmo, mas estrangeiras, e entrarem ignorantes de tais idiomas, não dirão que os oradores estão malucos? Pois não estariam sendo úteis.
v.24 e 25. Se todos profetizarem sem linguagem estrangeira, por todos é convencido o visitante, e este adorará a Deus, uma vez convencido da verdade sobre Deus.
v.26. Que fazer? Faça-se tudo para a edificação dos outros, e de si próprio. Esses ruídos modernos, línguas falsas, acaso edificam alguém?
v.27. Que haja ordem e intérprete também.
v.28. Se faltar intérprete, cale-se o que tem o dom de falar língua verdadeira estrangeira, e fale consigo e com Deus, consigo e com Deus, se for língua estrangeira, que só ele e Deus entendam, ou somente com Deus se só Deus entende.
v.32. Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas, isto é, creio eu, os profetas podem dominar o seu espírito, não perdem o domino próprio, caindo em êxtase. E, por isso, porque Deus não é Deus de confusão (v.33), todos podem profetizar, um por vez, (v. 31) e fazer tudo com decência e ordem (v 40).
Mas minha conclusão, em tudo que foi dito, é que hoje, com a revelação e o material de conhecimento pleno, perfeito, a Bíblia, que já veio, as línguas como dons do Espírito Santo já cessaram. I Cor. 13:8.


Felix Racy
Rua Hermínio Scarabotolo, 308-A
Palmital Prolongamento
17511-560, Marília, São Paulo
Brasil Março 2002
Autor: Felix RacyFonte: www.PalavraPrudente.com.

sábado, 14 de novembro de 2009

NADA ALÉM DO QUE JÁ TEMOS!!!

Sola Scriptura - Somente as Escrituras


Examinaremos os ensinos do catolicismo à luz da inerrante e completamente suficiente Palavra de Deus (Sola Scriptura). Quando você considera que Deus é Todo-Poderoso, onisciente e compassivo, sabe que ele nunca criaria um Plano de Salvação confuso, difícil de compreender, ou que requeresse explicações dos líderes espirituais. Realmente, as Escrituras ensinam esse fato repetidamente. Considere estas Escrituras: "A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices." [Salmos 19:7] Obviamente, Deus espera que os "símplices" compreendam as Escrituras. Observe que não há inferência que as pessoas não possam compreender as Escrituras por si mesmas. "A entrada das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símplices." [Salmos 119:130] "Provérbios de Salomão... para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimento e bom siso." [Provérbios 1:1,4] "Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós os gentios. Se é que tendes ouvido a dispensação da graça de Deus, que para convosco me foi dada... Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo. " [Efésios 3:1-2,4] Em 1 Pedro 2:5 e 9, todos os santos são chamados de "sacerdócio real". A Nova Aliança de Jesus Cristo aboliu o sacerdócio do Antigo Testamento [Hebreus 7:11-25 e 8:5-13], cancelou a Velha Aliança e aboliu todos os sacerdotes. Deste ponto em diante, não há mais sacerdotes para "interpretarem" as Escrituras, as pessoas devem ler e compreender a linguagem simples das Escrituras. Sendo tudo isso verdade, e como Deus espera que os homens e mulheres de todas as idades ouçam ou leiam sua Palavra e compreendam sua linguagem simples, então devemos esperar que ele tome grande cuidado para proteger sua Palavra da contaminação ou da má interpretação. De fato, Deus tomou medidas para evitar esse tipo de corrupção. Considere as seguintes Escrituras: "Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos mando." [Deuteronômio 4:2] "Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." [Deuteronômio 12:32] "Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso." [Provérbios 30:5-6] Observe que quem faz acréscimos à Palavra pura de Deus é chamado de "mentiroso". "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro." [Apocalipse 22:18-19] Portanto, podemos ver três advertências distintas sobre o acréscimo ou remoção da Palavra de Deus da Bíblia Sagrada. Os fariseus e saduceus do tempo de Jesus eram os líderes de um sistema religioso que era chamado "A Tradição dos Anciãos", um sistema que Jesus atacou e condenou vigorosamente. Nessa Tradição dos Anciãos, os sacerdotes e escribas criaram uma "Escritura" paralela à Santa Palavra de Deus. Jesus condenou a Tradição dos Anciãos porque ela mudava e pervertia o verdadeiro significado da Palavra de Deus, conforme tinha sido entregue a Moisés e aos profetas. Veja o que Jesus disse a respeito da Tradição dos Anciãos: "Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? Porque Deus ordenou, dizendo, Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá. Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe, e assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." [Mateus 15:3-6] "Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar? E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens" [Marcos 7:5-7] Você vê que Jesus disse que qualquer um que observa a Tradição dos Anciãos está em vão honrando a Deus? Veja Jesus condenar ainda mais a Tradição: "Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição." [Marcos 7:8-9] Você entendeu o significado da frase? Jesus disse que os judeus que guardavam a Tradição estavam, na realidade, rejeitando os mandamentos de Deus. Agora, veja o Apóstolo Paulo condenar as Tradições dos judeus: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo." [Colossenses 2:8] Aqui, vemos o apóstolo Paulo dizer que a tradição dos homens contamina os ouvintes, e leva-os para o mundo, e não para Jesus Cristo. O apóstolo Pedro adverte os cristãos da mesma forma: "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais." [1 Pedro 1:18]. Observe que Pedro chama a tradição dos pais de "vã maneira de viver". A Igreja Católica Romana criou um sistema de sacerdócio similar ao sacerdócio do Antigo Testamento, embora o autor da epístola aos Hebreus diga claramente que a Antiga Aliança foi abolida quando Jesus Cristo instituiu sua Nova Aliança. No entanto, o mais grave é que a Igreja Católica Romana criou um sistema paralelo de interpretações, que chama de Tradição dos Pais, ou a Igreja. Os paroquianos aprendem que essas Tradições paralelas têm a mesma importância e valor que as Escrituras. Portanto, são igualmente culpados diante de Jesus Cristo, por "ensinar doutrinas e mandamentos de homens" [Marcos 7:7] Assim, estão praticando uma adoração tão vã quanto a que Jesus disse que os fariseus praticavam em Marcos 7:6, citado anteriormente. Assim, criando esse sistema paralelo, a Igreja Católica Romana é culpada de fazer acréscimos à pura Palavra de Deus [Provérbios 30:5-6]. Além disso, incorporou muitos ensinos e doutrinas pagãs, "cristianizou-os" e deu-lhes nomes cristãos, e ensina-os como Escritura inspirada para os fiéis. Demonstraremos nos próximos artigos esses ensinos pagãos. Gostaríamos de encerrar mostrando um exemplo concreto em que a Igreja Católica Romana ensina mandamento de homens como se fossem de Deus. O apóstolo Paulo advertiu Timóteo a ser cauteloso com um determinado tipo de herético. Veja: "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores , e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência." [1 Timóteo 4:1-2] Esses homens poderiam realmente semear a discórdia na igreja cristã, pois ao mesmo tempo em que professam serem cristão, estão dando ouvidos aos espíritos enganadores e às doutrinas de demônios. Estão ensinando doutrinas de demônios e dizendo que são doutrinas cristãs! Essas pessoas devem ser evitadas e, quando o pastor de uma igreja cristã vir esse tipo de pessoa na congregação, deve providenciar para que seja afastada imediatamente. Agora, você pode perguntar, "Quais são as doutrinas de demônios?" É uma boa pergunta e, pensando nisso, o apóstolo Paulo cita dois exemplos. Vejamos cada um deles separadamente. Exemplo 1 de Doutrina de Demônios - "Proibindo o casamento" [1 Timóteo 4:3a] Você sabia que o celibato - a proibição de casar - não se encontra em parte alguma da Bíblia? Deus instituiu e abençoou o casamento no Jardim do Éden. Como Satanás parece gostar de fazer sempre o oposto daquilo que Deus diz, não devemos nos surpreender que ele ensine a prática do celibato. Não é de se admirar que a Igreja Católica Romana enfrente uma luta interminável com os pecados sexuais entre seus clérigos! Esses pobres sacerdotes estão seguindo uma vida de celibato, uma doutrina ensinada por demônios. Exemplo 2 de Doutrina de Demônios - "Ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças." Você sabia que o ensino da abstinência de certas carnes é doutrina de demônios? Quando a Igreja Católica adotou o ensino que não se deve comer carne na sexta-feira, ou durante outros dias especiais, isso é uma doutrina de demônios. Você também observou que Deus diz que as pessoas que conhecem a verdade comerão carne, dando graças a Deus? Finalmente, observou o verso 2? Ele diz que as pessoas que ensinam essas doutrinas de demônios estão "falando a mentira em hipocrisia"! Além disso, aprendemos na segunda parte desse verso que essas pessoas podem ensinar essas mentiras em hipocrisia por não terem consciência. Veja, "Pela hipocrisisa de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência." Essa é a condição de qualquer pessoa, ou de qualquer igreja que ensine doutrinas de demônios. Além disso, a Igreja Católica ensina outras doutrinas provenientes do paganismo. Nos últimos 1.200 anos, ela incorporou dezenas de ensinos do paganismo, deu-lhe nomes "cristãos" e ensina-os como doutrina cristã aos fiéis. Em outras palavras, a Igreja Católica "fez acréscimos" à santa Palavra de Deus! Ensina mandamentos dos homens como se fossem mandamentos de Deus! Quanta doutrina falsa pode ser incorporada em uma igreja antes que Deus passe a considerá-la como uma igrejá má? Não muita. Paulo advertiu sobre os falsos ensinos, chamando-os de "fermento": "Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?" [1 Coríntios 5:6] Em outras palavras, apenas um pouquinho de fermento [falsas doutrinas] arruína toda a massa. Quanto veneno seria necessário para contaminar uma boa xícara de café; apenas uma gota de um veneno poderoso pode ser suficiente para matar uma pessoa, mas o café ainda assim teria um sabor normal. Quando você analisa se deve ou não tomar um café que recebeu uma gota de um veneno mortal, pensa no café e desconsidera a presença do veneno, ou preocupa-se com o veneno? Certamente, você se preocuparia com o veneno, não com o café! Da mesma forma, quando mostrarmos as terríveis práticas e ensinos pagãos que a Igreja Católica Romana importou das muitas religiões de mistérios satânicos, você precisa compreender que esses ensinos são venenos mortais colocados dentro de um café saboroso. Você não deve desconsiderar esses venenos espirituais, defendê-los e tentar dizer que a boa doutrina compensa a existência da falsidade. Não, esses ensinos são veneno espiritual mortal. Por essa razão, insistimos em Sola Scriptura, isto é, somente a Bíblia como fundamento para nossa fé.
(AQUI FOI EXPOSTO SOBRE A IGREJA CATÓLICA, MAS NOTE, HOJE A MAIORIA DAS IGREJAS "EVANGÉLICAS" IMITAM O CATOLICISMO NISTO, UNS COM PAPAS E DOGMAS OUTROS COM "NOVOS PROFETAS" E "NOVOS DOGMAS")

Se você ainda não aceitou Jesus Cristo como Salvador, mas compreende que ele é real e quer aceitar seu DOM GRATUITO da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Ao aceitar Jesus Cristo como Salvador, você nasce de novo espiritualmente, e passa a ter a certeza do Céu, como se já estivesse lá. Assim, pode descansar, sabendo que nada o tocará espiritualmente. Você também conhecerá a imensa paz de coração que somente Deus pode conceder aos seus filhos. Se quiser saber mais sobre como nascer de novo, e conhecer essa maravilhosa paz, vá para nossa Página de Salvação agora. Tradução: Jeremias R D P dos SantosData da publicação: 13/1/2001A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

VENTOS DE DOUTRINAS (quanta destruição!)

Modismos e Heresias Ameaçam Igrejas Brasileiras
por Francisco Belvedere Neto

Não é nenhuma novidade que apareçam divulgadores de heresias no seio da igreja, mas nos últimos tempos a igreja brasileira tem sofrido a influencia do grupo musical gospel Diante do Trono, da Igreja Batista da Lagoinha de Belo Horizonte – MG. Este grupo é o que mais vende CDs evangélicos no Brasil e tem influenciado fortemente a juventude evangélica brasileira, tendo fama de “ungidos”. A Igreja Batista da Lagoinha tem se tornado refêrencia a tal ponto de haver caravanas para ir assistir seus cultos e conhecer a igreja. Só que, tal igreja tem disseminado um festival de doutrinas anti-biblicas . A IBL partilha dos ideais do MIR ( Ministério Internacional de Restauração). Esse ministério tem sido o principal responsável pela disseminação do G12 em terras brasileiras e é presidido por seu fundador René Terra Nova, que afirma ser “Apostolo”. Umas das principais aliadas de Terra Nova é Valnice Milhomens do Ministério Palavra da Fé, uma pregadora da teologia da prosperidade, famosa por pregar heresias. Entre as falsas doutrinas que o MIR e demais adeptos de sua visão tem pregado, estão doutrinas que assemelham à doutrinas: católico romanas, judaicas e mormonitas. A IBL já adotou, não só o G12 , mas também a onda de “restauração do apostolado” ungindo Marcio Valadão, seu pastor presidente, “Apostolo”, além de ter cedido seu templo para a consagração de René Terranova “Apostolo” do Brasil e da América Latina, culto este que teve a presença da “Apostola” Valnice Milhomens, já citada e do “Apostolo” Mike Shea, conhecido por ministrar louvor de costas, características esta da igreja ortodoxa antioquina. Vamos analisar algumas doutrinas e práticas propagadas por esses movimentos:

Teologia da Prosperidade


Essa é uma das doutrinas principais pregada por todos esses movimentos. Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho” da ganância. Oral Roberts, um dos principais pregadores dessa heresia, chegou a escrever um livro intitulado How i learned Jesus Was Not Poor (“Como aprendi que Jesus Não foi Pobre”) É comum ouvimos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “ Você é filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada.” A principio uma frase dessas pode até pode parecer ortodoxa. Mas, o que muitos talvez não saibam, é que para esses pregadores, “vida derrotada”=ser pobre, ter dificuldades financeiras, ficar doente etc.T.L Osborn, ensina em seu livro Curai Enfermos e Expulsai Demônios , que Paulo jamais esteve doente contradizendo o seguinte texto: ” E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física. E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus”.(Gal.4.13,14). É interessante saber que Osborn no começo de seu ministério se apoiou em líderes heréticos como William Marrion Branham.T. L. Osborn, no folheto intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte:"Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós"Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz:"Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo." A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina. Cito abaixo alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que promete ao homem uma vida de prosperidade material, atiçando-lhe a ganância. Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;(Mat.6.19,20) é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.(1Tim.6.4-11)Alguns dias atrás, recebi um e-mail, que continha um material da pesquisadora de religiões Mary Schultze mostrando como terminaram alguns dos grandes pregadores da prosperidade e da saúde perfeita. observem:1. E. W. Kennyon faleceu vitima de um tumor maligno.2. John Wimber e seu filho Chris morreram de câncer.3. A . A. Allen morreu de alcoolismo.4. John Lake morreu de um colapso.5. Gordon Lindsey morreu do coração.6. O cunhado de Kenneth Haigin morreu de câncer.7. O mesmo aconteceu à sua irmã8. Sua esposa foi operada e o próprio Haigin usou óculos até morrer.9. Kathryn Khulmann morreu do coração.10. Daisy Osborne morreu de câncer, jurando que havia sido curada.11. Jamie Buckingham morreu de câncer.12. Fred Price conseguiu uma quimioterapia para a sua esposa.13. John Osteen procurou ajuda médica para curar o câncer da esposa.14. A esposa de Charles Capps fez tratamento médico de câncer e também Joyce Meyer.15. Mack Timberlake está se tratando de um câncer na garganta.16. R. W. Shambach fez quatro pontes safenas.17. O Profeta Keith Greyton morreu de AIDS. Isso é uma prova convincente não são bem assim como pregam entusiasticamente esses “profetas” do materialismo. Por ai percebe-se que não vivem o que pregam!


Restauração da igreja primitiva com apóstolos e profetas


Há mais de duzentos anos o mormonismo vem pregando uma “restauração” da igreja primitiva composta por Profetas, Apóstolos etc. Nesses últimos tempos uma doutrina parecida tem sido divulgada no Brasil por igrejas evangélicas em especial as adeptas do G12. Vale lembrar, que há séculos a Igreja Romana prega a doutrina da sucessão apostólica, tendo o Papa como sucessor de Pedro. O texto base de tais igrejas, normalmente é Ef.4.11, tirado de seu contexto. Jesus escolheu doze apóstolos, dos quais Judas Iscariotes se suicidou, ficando 11. Depois Matias foi acolhido apóstolo para ser junto com os onze testemunha da ressurreição do Senhor (At.1.21-26), posteriormente Paulo, foi chamado pelo próprio Senhor para ser apóstolo e mesmo assim se considerava um abortivo, como nascido fora de tempo por ter sido o ultimo a ver o Senhor (1 Cor.15.7-9). Se a instituição de apóstolos na igreja fosse algo necessário até a vinda do Senhor, Paulo não teria razão para fazer tal afirmação. Depois que morreu o ultimo apóstolo, nunca mais ninguém na igreja primitiva foi reconhecido ou ordenado Apóstolo. O dom de profecia é para a exortação edificação e consolação, não para dirigir a vida de ninguém ou para transmitir ordenanças a igreja, e muito menos para dar “autoridade” sobre quem quer que seja (cf.1Cor.14.3).


Confissão de Pecados aos Lideres


Tiago 5:16 “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Esse texto tem sido usado para tentar provar que, temos que confessar nossos pecados para sermos de alguma forma, libertos. Certa vez ouvi um dos integrantes de uma banda gospel, vinculada a uma comunidade que pratica o G12, dizer que quem não confessar seus pecados aos seus pastores ou lideres, para que eles liberassem a “benção do perdão” , sofreriam ações diabólicas. Isso parece a doutrina católico romana da confissão auricular. O Texto Bíblico acima refere-se ao ensino de Jesus, sobre perdoar o irmão que pecar contra nós. Tiago está exortando a igreja à reconciliação e ao perdão mutuo. Veja, que antes dele falar em cura, ele fala em oração...”orai uns pelos outros para serem curados” é a ação divina em resposta a oração que cura e restaura, física e espiritualmente e não a confissão auricular. Somente a Deus devemos confessar nossos pecados.


Praticas Judaizantes


Valnice Milhomens, em entrevista à revista Vinde declarou:"Meu contato com Israel me mostrou várias coisas, como os dias proféticos, as alianças: seis' dias trabalharás e ao sétimo descansarás. Êxodo 31 declara que o sábado é o sinal de uma aliança perpétua e da volta de Cristo."A Sra.Milhomens, contradiz frontalmente o ensino neotestamentario do fim da Lei mosaica em Cristo Jesus ( Rom.14.5, Col 2.16, Ef.2.15, Gal.3.23-25). Da mesma forma a circuncisão era uma aliança perpetua e nem por isso ela a instituiu em sua igreja ( Gen.17 10-14). Esta Sra, já chegou declarar que Jesus vai vir em um Sábado de 2007, sendo que o próprio Senhor Jesus, declarou que o dia e a hora de sua vinda ninguém sabe. (Mat 24:36,43,50. 25:13)


MIR


As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor. Elas não são apenas judaicas; são, antes de mais nada, do Senhor, declaradas como estatuto eterno (Lv. 23:1-44). http://www.mir.org.br/ O Encontro de Levitas é um Encontro voltado para o resgate do Ministério Levítico dentro da Visão Celular no Governo dos 12. Esse encontro traz princípios e conceitos sobre os levitas, todo o histórico desde o seus surgimento até os nossos dias. http://www.mir.org.br/Com respeito a celebrar a festa dos tabernáculos veremos como era observada:
“ Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias. Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis.São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,” (Lev.23.34-37)
Resta saber se eles realmente observam a Festa dos Tabernáculos como está prescrito na Lei. Se eles não observam dessa forma, não estão observando o preceito. Se observam, estão anulando o sacrifício de Cristo, oferecendo holocaustos e sacrifícios. Isso mostra o grau de apostasia em que o MIR está envolvido O Apostolo Paulo deixa bem claro que não precisamos observar os dias santos e cerimônias judaicas ( Col.2.16, Gal. 4.9-11). Levitas? Que absurdo! Não existe mais ministério levítico nos dias atuais. O ministério levítico como o próprio nome já diz se refere aos integrantes da tribo de Levi. Portanto é heresia grosseira querer instituir esse ministério na igreja. O Novo Testamento ensina que o ministério levítico cumpriu sua função e foi substituído pelo ministério de Cristo. (Heb 7:5-28)


Atos Proféticos


Mais um modismo! Esses atos proféticos estão baseados na crença de que o cristão faz ou diz, tem repercussão no mundo espiritual. Alguns chegam a blasfemar ensinado que assim como Deus, pela sua palavra falada, trouxe todas a coisas a existência, da mesma maneira, nós como sua imagem, podemos trazer coisas a existência pelo poder da palavra falada. Esse ensino é uma blasfêmia idolátrica, que procura assemelhar o homem a Deus. Esses atos proféticos normalmente tem como objetivo, “conquistar” cidades ou nações para o Reino de Deus. A palavra de Deus nos ensina a ganhar almas para o Reino de Deus através da pregação do evangelho de Jesus Cristo, e não através de “declarações de posse” ou de “orações reivindicatórias.” Líderes de diversas comunidades ligadas ao G12 e ao apostolado contemporâneo, estão planejando uma série de “atos proféticos” para a redenção do Brasil até 2007, o ano anunciado por Valnice Milhomens para o retorno de Cristo. O primeiro desses atos foi feito na Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte e o ultimo está marcado para ser em Porto Alegre. Sinomar Ferreira falando sobre esses atos proféticos declarou: “Os atos proféticos são extremamente importantes, por que aquilo que é feito aqui na terra tem repercussão no céu” Isso mostra o caráter herético de tais atos, pois insinua que podemos manipular o mundo espiritual. Crença parecida com as dos Bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos. [Vide o livro "A Sedução do Cristianismo" de Dave Hunt] Que Pastores, lideres e membros de Igrejas, estejam vigilantes, para que ventos de doutrinas não invadam suas comunidades eclesiais, causando divisão e confusão em seu meio. Fica aqui um alerta: Antes de convidar alguém para pregar em suas igrejas, acampamentos, retiros etc. Procure se informar bem, sobre a linha doutrinária seguida por essa pessoa, para evitar futuros problemas. QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DA IGREJA EVANGÉLICA BRASILEIRA!Seminarista Francisco Belvedere Neto
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org/)
(retorne a http://solascriptura-tt.org/ SeparacaoEclesiastFundament/ retorne a http:// solascriptura-tt.org/ )

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Porquê dos Dons Extraordinários, Sinais e Maravilhas



Introdução

Por causa da natureza do homem ser pecaminosa, por ter um coração enganoso e por Satanás sempre ter o desejo de usurpar para si mesmo o que é devido a Deus, os dons extraordinários estão freqüentemente mal entendidos. Há grande destaque e procura dos dons extraordinários por vários grupos religiosos como se os dons extraordinários estivessem necessários para adoração a Deus. Espero que este breve estudo do assunto auxilie aquele que deseja manejar bem a Palavra de Deus.


Os Sinais, Milagres e Dons Extraordinários e a Glória de Deus - Deus é soberano e faz tudo segundo a Sua vontade (Ef. 1.11, “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”; Sl. 115.3, “Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.”; 135.6, “Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos.”). Deus tem um único propósito: Tudo deve redundar para a Sua glória (Ap. 4.11; Rm. 11.36; Is. 48.11, Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem.”). Deus nunca muda, por isso os sinais, maravilhas e dons extraordinários devem sempre glorificar Deus.


Os Sinais e os Dons Extraordinários e Cristo – Cristo é “Deus Conosco” (Mt. 1.23), a imagem do invisível (Cl. 1.15), e o resplendor da Sua glória (Hb. 1.3). Por isso a correta percepção dEle é de grande importância.


Para que Jesus fosse crido como o Messias prometido, Deus autenticou a Sua Pessoa e obra pelos dons extraordinários (Jo. 2.11, “Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.”; Jo. 5.36, “Mas eu tenho maior testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou.”; At. 2.22, ‘Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis;”).


Podemos entender que um dos propósitos dos sinais e os dons extraordinários é autenticação.
O Salvador que Deus autenticou com sinais é o seu Salvador? Não há nenhum outro nome pelo qual devemos sermos salvos do que Aquele que foi autenticado por Deus com sinais especiais (At. 4.12). Tenha certeza que você esteja em Cristo!


Saiba isso: Deus já autenticou a pessoa e obra de Seu Filho ao mundo e fez com que isso fosse escrito pelos homens santos escolhidos para receber o Seu sopro. Tendo aquilo sido autenticado por Deus, preservado no escrito, há necessidade em autenticar Cristo ainda hoje pelos dons extraordinários?


O necessário agora é buscar a graça de Deus para obedecermos toda Palavra de Deus e para pregarmos Cristo a toda criatura. Não espere pela profecia já cumprida pois ela não vai ser repetida. Apressa-se a pregar a toda criatura o que já foi autenticado, ou seja, declarar que a salvação está na pessoa de Cristo!


Os Dons Extraordinários e Satanás - O primeiro pecado foi por causa do querubim “ungido para cobrir” elevar-se no seu coração dizendo: “Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Is. 14.12-19; Ez. 28.11-19). Querendo ser semelhante a Deus O desonra da Sua glória e Soberania. Essa mesma atitude será outra vez vista durante a Tribulação quando o “homem do pecado, o filho da perdição” “se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”, II Ts 2.4. Para este finalidade este “filho da perdição” usará dons extraordinários também (II Ts. 2.9; Ap. 19.20). Serão para comprovar e confirmar a sua mentira.


Considerando os dons extraordinários de Cristo e os de Satanás podemos resumir que os dons extraordinários são simplesmente para comprovar e confirmar. Deus os usou para ser crido que é o Verdadeiro de Deus e Satanás os usará para comprovar diante do mundo que ele deve ser honrado no lugar do Verdadeiro.


Depois de estar completo o cânon com tudo o que Deus quis autenticar e comprovar pelos dons extraordinários qual razão deveremos esperar mais sinais dEle? É aviso sério que existirão sinais e prodígios feitos por Satanás para enganar o mundo. É triste pensar que entre os dons extraordinários que ainda serão expostos muitos serão feitos por Satanás.


Os Sinais, As Maravilhas e a Imutabilidade de Deus – Quando o assunto da cessação dos dons extraordinários é tratado, a imutabilidade de Deus é questionada. A referência de Hebreus 13.8 (“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.”) é logo citada. Com esse versículo muitos querem provar que aquilo que Deus fez no passado Ele faz hoje ainda. É verdade que a mesma razão que Deus usou os sinais e os dons extraordinários no Velho Testamento é a mesma razão que Ele os usou no Novo Testamento. Quando Deus cura, faz milagres ou de outra forma se manifesta, Ele o faz para comprovar e confirmar a Sua divindade e para exaltar o Seu filho Jesus Cristo para a Sua glória. Deus não mudará desta razão.


Todavia Deus pode variar o método usado para operar entre os homens sem ferir a Sua essência. Trocando o Seu método não indica mudança na Sua natureza divina. Por exemplo: Ele pode usar uma vara ou uma serpente de metal para confirmar a Sua mensagem ou comprovar que um servo é dEle sem mudança da Sua própria essência.


Deus pode alterar os Seus modos de procedimento para manifestar as Suas obras especiais e não ser menos do que imutável. Ele pode usar o Tabernáculo por umas centenas de anos para habitar no meio do Seu povo (Êx. 25.8) e depois pode usar o Templo para o mesmo propósito. Se Ele decidir não usar o Tabernáculo nem o Templo para manifestar a Sua glória, mas quer usar a pregação do Seu Filho pela Sua igreja, Ele pode (Ef. 1.22-23; 3.20-21). Fazendo assim continuará sendo tão Deus quanto antes.


Empregando modos diferentes de operações para fazer a Sua vontade não fere em nada a Sua imutabilidade. Deus pode enviar o Seu Espírito Santo para comprovar que certos homens têm a Sua mensagem como fez no Velho Testamento e depois descontinuar tal maneira de comprovação. Sem tornar-se menos Deus Ele pode começar a enviar o Seu Espírito Santo para habitar plena e eternamente nos homens escolhidos por Ele como fez no Novo Testamento.


Se Deus quer glorificar-se a Si mesmo através de um homem vestido de peles e comendo gafanhotos, e depois, deseja manifestar-se a Si mesmo através da conversão de um fariseu, um hebreu de hebreus que foi criado aos pés de um respeitado mestre, Deus tem toda a liberdade. Porém, mudando os instrumentos que Ele capacita não implica uma mudança na Sua divindade.
Também, se Deus usa um jumento para falar a um dos Seus profetas nem por isso é obrigado a fazer com que todos os jumentos falem a todos os Seus mensageiros. Fazendo um caminho pelo Mar Vermelho para que Seu povo atravesse em terra seca não obrigada Deus a abrir caminho em todos os rios para Seu povo atravessar em terra seca sempre quando houver perigo. Deus fazendo as Suas obras de uma forma em uma época qualquer pode não repetir as mesmas em outra época e continuar sendo imutável.


Deus continuará sendo soberano, onipotente, e imutável mesmo que as maneiras que Ele usa para comprovar a Sua divindade e confirmar a Sua mensagem e mensageiros variam.
Deus já autenticou, confirmou e colaborou firmando a Sua verdade. Depois disso Ele fez com que tudo fosse escrito pelos homens santos escolhidos para receber o Seu sopro. Tendo tudo sido autenticado por Deus, já preservado no escrito, qual razão há para os dons extraordinários ainda existir hoje?
As Maravilhas e o Velho Testamento – O Escritor de Hebreus nos informa que antigamente Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais. Uma das maneiras que Deus falou aos pais foi pelos sinais e maravilhas. Assim foi com os patriarcas (Noé e o Arco de Deus - Gn. 9.12-17, v. 13, “O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra.”; Na vocação de Moisés - Ex. 4.1-9, vs. 4-5, “Então disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda. E estendeu sua mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão; Para que creiam que te apareceu o SENHOR Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.”; A Entrega da Lei - Ex. 19.10-20; Josué e Jericó - Js. 2.9-11, v. 11, “11 O que ouvindo, desfaleceu o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o SENHOR vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra.”); os juízes (300 de Gideão - Jz. 7.2-15, v. 15, “E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e voltou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o SENHOR tem dado o arraial dos midianitas nas nossas mãos.”); os reis e faraós pagãos (Faraó – Ex. 14.27-31; Rm. 9.17); anjos (Balaão - Nm. 22.21-35) e profetas (Elias - Tiago 5.16-18). Ele usou artefatos (Serpente de metal - Nm. 21.8-9) e as construções (na entrega do Tabernáculo - Ex. 40.17-38; na dedicação do Templo – I Reis 8). O propósito dos dons sinais que Deus usou é para comprovar que Ele é Deus e confirmar a Sua mensagem e os Seus mensageiros. Logo entendemos o porquê dos dons extraordinários é colaboração, autenticação e confirmação.
Há grande perigo em não observar as verdades que Deus confirmou pelos dons extraordinários (Nm. 14.11-12, “E disse o SENHOR a Moisés: Até quando me provocará este povo? e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele? Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei; e te farei a ti povo maior e mais forte do que este.”). Confia já em Jesus “homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais” (At. 2.22)? Se não crê nessa tão grande salvação, não espere por outra. Espere pela perdição que vêm a todos que rejeitem esse Cristo.


Saiba isso: Deus já confirmou a Sua divindade muitas vezes e por muitas maneiras aos pais no Velho Testamento qual a Sua mensagem e quais são os Seus mensageiros. Depois disso Ele fez que tudo fosse escrito pelos homens santos escolhidos para receber o Seu sopro. Tendo aquilo colaborado por Deus já preservado eternamente na bíblia qual razão existe para esperarmos mais confirmações ainda hoje?


Os Sinais e o João o Batista – O escritor de Hebreus nos informa também que nestes últimos dias Deus fala pelo Seu Filho (Hb. 1.1). Os sinais e os dons extraordinários comprovam que Cristo é Deus como também confirma a Sua mensagem e os Seus mensageiros. Jesus respondeu à pergunta de João o Batista quando seus discípulos quiseram saber da veracidade de Cristo ser o Messias: “ ... Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.”, Mt. 11.4-5. Os dons extraordinários serviram como comprovação da Sua posição de Messias. Claramente os dons extraordinários eram usados para comprovar a posição devida de Jesus Cristo e confirmar que a Sua mensagem era de Deus.


Deus já comprovou a posição de Jesus ser o Messias e que a Sua mensagem era de Deus. Não muito depois disso Ele fez que tal comprovação fosse relatada pelos homens santos escolhidos para receber o Seu sopro. Tendo tudo sido comprovado por Deus preservado para hoje nós lermos, qual razão existe para comprovar tudo outra vez pelos sinais?


Os Dons Extraordinários e os Apóstolos - Jesus escolheu Seus apóstolos. Ele os enviou para pregar ao mundo o Evangelho. Jesus os capacitou para esta finalidade com os dons extraordinários (Mt. 10.1-8). Depois de Jesus ser crucificado e ressurreto, o Espírito Santo veio fazê-los lembrar tudo quanto Jesus tinha dito a eles. Ele também veio ensinar-lhes o que Jesus quis dizer pelas palavras que tinha lhes dado. Ele assim os guiou em toda verdade (João 14.26; 16.13).


Os dons extraordinários foi o cumprimento da profecia de Jesus para com estes que creram nEle: Jo. 14.12, “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” O Senhor cooperou com estes que creram nEle especialmente e confirmou a Palavra deles com os sinais que lhes seguiram: Mc. 16.17-20 v. 20, “E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.”. Os dons extraordinários eram usados simplesmente para comprovar que estes homens eram de Deus e para confirmar que as palavras destes eram de Deus. Podemos afirmar: Comprovação é um porquê dos dons extraordinários.


Deus já confirmou com os apóstolos a Sua palavra (Mc. 16.20). Depois disso Ele fez que essa comprovação fosse escrita pelos homens santos. Tendo posto nas Escrituras o que Ele confirmou pelos apóstolos qual razão existe para ainda hoje aguardar os dons extraordinários?


Os Dons Extraordinários no Livro de Atos – O livro de Atos relata como os apóstolos cumpriram a ordem lhes dada. Este livro registra como Deus cooperou com eles confirmando com os sinais a palavra que pregaram como Ele disse que faria (Mc. 16.17-20). É interessante notar que estes dons extraordinários eram feitos somente pelos próprios apóstolos ou com aqueles com quais eles estavam ministrando (At. 2.43, “E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.”; 5.12, “E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos...”; 8.6-8, v. 6, “E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;”; 14.3, “... falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios.”; Hb. 2.4, “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?”). Pelos dons extraordinários serem operados na sua grande maioria pelos apóstolos, seus dons eram distinguidos como sinais do apostolado (II Co. 12.12). Entendemos então que o propósito dos dons extraordinários era para autenticar, colaborar ou confirmar que estes homens escolhidos por Deus eram de Deus e que falaram a Sua verdade.


A verdade confirmada pelos dons extraordinários é suficiente para você? O Evangelho pregado por eles é do Seu Salvador? Está buscando obedecer a Sua palavra pela qual Ele glorificou o Pai? Ou está procurando fazer maiores obras do que Ele?


Os Dons Extraordinários e o Dia de Pentecostes – Pedro explicou no dia de Pentecostes (At. 2.4-47) que o que acontecia naquele dia era o cumprimento de uma parte da profecia de Joel (At. 2.16-21; Jl. 2.28-32). Neste dia: O Espírito Santo foi derramado sobre toda a carne (At. 2.5-11, integrantes de todas as nações debaixo do céu disseram: “Temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus”). No dia de Pentecostes Pedro pregou Cristo (At. 2.22-36). Pedro não pregou dons, batismos, prosperidade, curas, etc. O Espírito Santo usou essa pregação de Cristo para convencer uma multidão dos seus pecados (At. 2.37). Estes perguntaram ao Pedro: “O que devemos fazer?” É importante entender bem a resposta de Pedro. Ele não respondeu: “Buscai os dons do Espírito Santo” ou “seja batizado pelo Espírito Santo”. Todavia, ele respondeu: “Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado... e recebereis o dom do Espírito Santo” (At. 2.38-40).


É edificante notar que Pedro falou do dom (no singular) do Espírito Santo e não de dons (no plural) do Espírito. Isso por que no dia de Pentecostes o dom dado era o próprio Espírito Santo (At. 8.17, 20; 10.44-48; 11.17). A vinda da Pessoa do Espírito Santo cumpriu a profecia de Jesus que o Consolador viria logo depois da Sua ascensão ao Pai (Jo. 16.7; 14.26; 15.26; 16.13).


A partir deste dia o Espírito Santo veio trabalhar nos corações dos homens em larga escala publicamente (At. 2.39, “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.”)
Joel profetizou: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, ...” (Jl. 2.28). Assim o livro de Atos registra que o Espírito Santo veio “a vós”, os Judeus presentes em “Jerusalém” (At. 1.8; 2.39) no dia de pentecostes; “a vossos filhos”, os Judeus não presentes em Jerusalém, “em toda a Judéia” (At. 1.8; 2.39); “a todos os que estão longe”, os gentios que os Judeus consideram “longe” e pagão, “e Samaria” (At. 1.8; 2.39) no dia que Cornélio foi convertido (At. 10.44-46; 11.17-18); “a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar”, os de toda tribo, toda nação, toda língua e toda família nos “confins da terra” (At. 1.8; 2.39; Ap. 5.9) algo cumprido quando Paulo foi a Éfeso (At. 19.1-7).


Joel profetizou: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, ...” (Jl. 2.28). Assim o livro de Atos registra Ágabo, Barnabé, Simeão e as quatro filhas de Felipe o Evangelista cumprindo uma parte dessa profecia (At. 11.28; 13.1; 21.9,10).


Joel profetizou: “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, ... os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.” (Jl. 2.28). Assim o livro de Atos registra: Ananias, Pedro, Paulo, João e outros, uns velhos e outros ainda jovens cumprindo outra parte dessa profecia (At. 9.10; 10.17; 16.9; 22.17; 26.19; 27.23).


A todos estes Judeus que estavam em Jerusalém naquela hora, depois aos seus filhos em outras cidades, aos gentios, a tantos quantos Deus chama pela Sua Palavra eficazmente, receberam o dom prometido por Jesus qual é o Espírito Santo. A promessa não era que todos receberiam todos os dons do Espírito Santo, mas que todos os que Deus chamar receberiam o próprio Espírito Santo. Os homens salvos e obedientes têm todo do Espírito Santo que podem jamais receber, pois o Espírito Santo é uma pessoa e Ele não é recebido por partes (Rm. 8.9, 16, v. 9, “... Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle.”).


Deus autenticou e colaborou com os dons extraordinários quando o Espírito Santo veio à toda carne. Tendo sido já confirmado e completamente relatado na Palavra de Deus, qual razão existe para buscar autenticação da presença do Espírito Santo ainda hoje pelos dons extraordinários? O fruto dEle deve ser presente na vida do cristão. Está na sua?


Os Dons Extraordinários e a Infância da Igreja – I Co. 13.8-11


O Dr. Félix Racy comenta essa passagem: O assunto é conhecimento. “Quando vier o que é perfeito ...”. Qual é o assunto? Conhecimento perfeito. O assunto é este, não a vinda de Cristo.
“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.”


Aqui está uma ilustração de coisas que se têm na infância, para dar lugar às coisas que vêem na maturidade. Na infância da Igreja, Deus usou de dons especiais do Espírito Santo: línguas, profecias, ciência. Mas eram dons verdadeiros. Nada de falsificação da parte do Espírito Santo. Ele produzia línguas de verdade, não falsas línguas. Mas mesmo estas coisas verdadeiras que eram dons do Espírito Santo na infância da Igreja, no começo da vida da Igreja, mesmo estes dons iriam dar lugar a uma revelação completa de um conhecimento perfeito: “Quando vier o perfeito, isto que é em parte será aniquilado”. Quando era menino eu agia como menino, agora que sou homem acabei com as coisas de criança.


Quem quiser ainda aqueles métodos que o Espírito Santo usou de revelação de Deus aos homens, está querendo voltar à infância da Igreja. Muitos querem repetir o Pentecostes hoje. Calvário não se repete. É uma vez para sempre. Assim Pentecostes também. E aqueles dons de línguas que se produziam não só na ocasião do Pentecostes, mas na ocasião em que Cornélio se converteu, na ocasião em que aqueles doze foram rebatizados, batizados de novo pelo apóstolo Paulo conforme nos diz o capitulo 19 de Atos, todas aquelas manifestações, eram da meninice da igreja. Agora a igreja está madura, e já tem o que é perfeito. Que é que faltava chegar como “perfeito” para a igreja? Qual era o próximo evento a esperar na época de Paulo? O assunto é conhecimento, não fujamos do assunto. O que faltava vir de perfeito era matéria de conhecimento. O que faltava vir? O Novo Testamento! A Bíblia completa!


Hoje a Bíblia está completa e temos o conhecimento completo, a perfeita revelação de Deus; porque procurar mais? Todos aqueles que estão procurando revelações fora da Bíblia estão dizendo, em outras palavras, que para eles a Bíblia não é suficiente, não é completa. Sim, porque se eu dissesse aos irmãos: “Eu tive um sonho, uma revelação. Atentem para o meu sonho, aquilo que Deus me mostrou, aquilo que Deus me revelou”, então eu estaria dizendo: “a Bíblia não é suficiente para os irmãos. Somem isso à Bíblia. Isso que eu tive de revelação de Deus acrescentem à sua Bíblia.” Viria um outro e diria: “Eu também tive um sonho. Acrescentem mais um à Bíblia.” Onde é que iríamos parar com essas revelações todas por aí? Onde caberiam as Bíblias que seriam escritas com todas as revelações que andam por aí, no espiritismo, e em certos cultos chamados evangélicos?


Agora que o conhecimento completo está conosco; agora que a igreja não é mais criança, qual razão existe para esperar que Deus voltará ao tempo da infância da igreja e usar os dons extraordinários para autenticar, colaborar e confirmar?


A Igreja, a Edificação e os Dons Extraordinários – I Co. 12-14. Os dons têm diversidade e são dados a alguns para serem úteis à edificação da igreja local e nunca para a grandeza daquele cristão que tem qualquer dom (I Co. 12. 4-12; 14.14, 19). O apostolo Paulo ensina a igreja local em Corinto que não há um batismo do ou pelo Espírito Santo, mas em e com o Espírito. Ele assim ensina que o Espírito Santo operou na salvação dos cristãos e trouxe estes a serem membros da igreja local pelo batismo na água e assim tornaram-se membros do corpo de Cristo (I Co. 12.13-27). Os dons extraordinários eram dados com exclusividade (I Co. 12.28-30) e eram temporários, ou seja, durante o tempo da infância da igreja (I Co. 13.8-11). Os dons extraordinários colaboraram com quem era o mensageiro de Deus e confirmaram a verdade revelada por este mensageiro.


Tendo tudo sido autenticado por Deus e preservado no escrito qual razão há para exigir que Deus faça tudo outra vez?


Os Sinais e A História - No Velho Testamento a saída do povo de Deus do Egito com sinais e o cumprimento de muitas profecias veio ser uma parte da história das operações de Deus. Também a peregrinação do povo de Deus por 40 anos no deserto, repleta de sinais e maravilhas, veio ser uma parte da história das operações de Deus. A entrada de Jesus no mundo com sinais e maravilhas veio ser uma parte da história das operações de Deus. Os sinais e maravilhas pelos apóstolos nos dias da iniciação do Evangelho fazem parte da história das operações de Deus. Também da mesma maneira o dia de Pentecostes com seus sinais e maravilhas veio ser uma parte da história das operações de Deus.


Os Dons Extraordinários e “Nestes Últimos Dias” – Hb. 1.1; 2.1-4. Deus fala nestes últimos dias pelo Filho. A mensagem da salvação foi confirmada aos que estavam com Jesus e ouviram as Suas palavras. Foi confirmado com eles pelos dons extraordinários (Mc. 16.14-20, “eles”; Hb. 2.3-4, “foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando Deus com eles”). Esta grande salvação foi escrita e é preservada no cânon.


Tendo essa palavra completa (Ap. 22.18-19) a qual já foi confirmada pelos dons extraordinários, não temos necessidade outra vez de uma obra especial além das Escrituras para Deus comprovar a divindade de Jesus Cristo ou confirmar a Sua mensagem pelos Seus homens escolhidos. O que nos falta é a pregação zelosa de Cristo O Salvador, de arrependimento e a fé para a salvação e a obediência dessa Palavra de Deus diante toda criatura.
Tal grande salvação que principiou com o Senhor, confirmada por Deus pelos prodígios tem que ser crida pelos pecadores arrependidos! Se for ignorada não haverá outra salvação. Deus não poupou da perdição os anjos que cairiam. Todos que ignoram a salvação por Cristo conhecerão o mesmo fim. Arrependei-vos e creia no Evangelho!


Os que já pela fé conhecem tão grande salvação, têm a responsabilidade de obedecer a essa palavra e conformar-se à imagem de Jesus que foi autenticado pelos dons extraordinários e confirmado nas Escrituras.


O que devemos dizer dos que buscam os dons extraordinários e supostamente experimentaram-nos? Só podemos dizer que estão buscando o que já foi autenticado, comprovado, e confirmado. Portanto, é um exercício desnecessário. Além disso, estão desprezando o relatório inspirado por Deus que é completo. Podem ser enquadrados ou em Mt. 7.21-23 ou em Ap. 22.18-19.
O Espírito Santo é o Selo da salvação por Cristo e o “penhor da nossa herança” (Rm. 8.9; Ef. 1.13-14). O fruto do Espírito Santo é o comprovante de estar em Cristo (Gl. 5.22). Tem o fruto de uma pessoa salva?



Bibliografia:
Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo, Online Bible ver. 2.00.02, Jan 14, 2007.
CRISP, Ron, Um Esboço do Estudo Sobre a Pessoa e Obra do Espírito Santo. Imprensa Palavra Prudente, Presidente Prudente, 2004.
EDGAR, Thomas R., The Cessation of the Sign Gifts., publicação na Internet: http://www.mountainretreatorg.net/articles/cessgifts.html
GILL, John, John Gill’s Expositor. Online Bible ver. 2.00.02, Jan 14, 2007.
MacArthur, John, The Temporary Sign Gifts – Miracles. Publicação na Internet: http://www.biblebb.com/files/MAC/sg1856.htm
RACY, Feliz, O Dom de Línguas. Estudo Bíblico publicado exclusivamente na Internet: www.palavraprudente.com.br/estudos/variosautores/micelanea/cap10.html
RUGH, Gil, A Review of the (Nine) Temporary Spiritual Gifts., Bible Discernment Ministries, 12/97, publicado na internet: http://www.rapidnet.com/~jbeard/bdm/Psychology/char/areview.htm
WILLIAMSON, Thomas, Você Recebeu o Batismo com o Espírito Santo?, publicado na internet: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/thomas_williamson/miselania/cap01.html
Correção gramatical: Edson Elias Basílio, 09/2009
Autor: Pr Calvin GardnerFonte: www.PalavraPrudente.com.br
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